Olá, meu povo.... uma perguntinha para iniciarmos
nossa conversa de hoje: sabemos diferenciar uma análise morfológica de uma análise sintática? Vocês já se depararam com essa dúvida quando
o professor diz “esta palavra, morfologicamente, é um pronome e sintaticamente,
um objeto direto”. Acredito em que a resposta seja “siiiimmmmm!”. Pois bem... que
tal falarmos sobre esta diferença? Muitas vezes, ao analisarmos as palavras, dá
“um nó” quando não sabemos o que é morfologia ou o que é sintaxe. Vou explicar
a diferença fazendo uma bela comparação: sabem um time de futebol?
Sim... time de futebol. Quando é feita a escalação do time, os jogadores são
chamados pelos seus nomes de batismo ou apelidos. Tomemos como exemplo a
escalação do time do Náutico: Gideão, Marlon, Jean, Alessandro, Douglas Santos,
João Paulo, Elicarlos, Souza, Rámon, Cascata e Kieza.
Ao fazermos a análise morfológica, informamos a
classe gramatical da palavra dentro da oração (substantivo, artigo, pronome,
numeral, adjetivo, advérbio, verbo, conjunção, preposição e interjeição). É o
que acontece ao informarmos os nomes dos jogadores. Agora, preste atenção: cada
jogador, dentro de campo, tem uma função: goleiro, zagueiro, lateral direito,
esquerdo, meia, atacante ou volante. Do
mesmo modo, acontece com as classes grramaticais. Dentro da oração, assumem
funções específicas: sujeito, objeto direto, indireto... Vejamos um exemplo:
Ex.: “Cada criatura
é responsável pelo rosário das ocorrências do seu caminho evolutivo.”
Analisemos: qual é o nome da palavra em destaque?
(Lembrem-se do nome de batismo...rs..) Um SUBSTANTIVO.
Portanto, fizemos uma análise morfológica. E a sua função? Observe: de quem
estamos falando? QUEM é o responsável pelo rosário das ocorrências do seu
caminho? Isso!! Cada CRIATURA. Prestem atenção que, agora, o
substantivo exerce a função de núcleo do sujeito. É como atribuirmos o jogador
a sua função em campo: Gideão = goleiro, Kieza = atacante... Ficou mais fácil de compreendermos?
Ah, sem
esquecer que, às vezes, o jogador deixa a sua função específica e
passa a jogar – pela necessidade – em outra. Acontece também com nossas classes
gramaticais. Isso quer dizer que nem sempre um substantivo será o sujeito.
Poderá também ser um objeto direto, objeto indireto e por aí vai...
Espero que tenhamos entendido a comparação.
Forte abraço a todos.
Geneide Ferreira.